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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Portugueses emigram cada vez mais para a Suíça

Editorial de Gregor Zemp, Secretário-Geral da Câmara de Comércio e Indústria Suíça em Portugal, na mais recente Newsletter da CCISP:

Should I stay or should I go?

No passado dia 6 de Junho, o Departamento Federal da Migração publicou as mais recentes estatísticas sobre as comunidades de estrangeiros na Suíça. Esta estatística mostrou dois valores interessantes: Em primeiro lugar, os Portugueses na Suíça continuam a ser o terceiro maior grupo de estrangeiros, com 216.809 pessoas registadas, atrás dos italianos com 289.211 e dos alemães com 268.181 registados. O quarto grupo, os Sérvios, seguem com uma grande distância com 109.207 pessoas. Além dos números oficiais, calcula-se que vivem mais algumas dezenas de milhares de portugueses não registados na Suíça.

Mais notável, mas perante a actual crise económica não totalmente surpreendente, parece todavia o segundo valor: Os portugueses figuram com terceiro maior grupo a nível de crescimento entre o 1 de Maio de 2010 e 30 de Abril de 2011 com 8.467 novos registados. Ao contrário da primeira onda de emigração para a Suíça que começou há cerca de três décadas, agora são em grande parte jovens (seis em cada 10 têm menos de 35 anos) licenciados (um em três).

A construção, a restauração, a hotelaria e outro tipo de serviços básicos continuam a garantir trabalho a quem não dominar uma das línguas da Suíça. Para quem saiba falar, pelo menos de forma básica, uma das línguas pode haver novas saída profissionais, p.e. nos cuidados à população idosa.

O domínio da língua continua a peça chave para uma emigração bem sucedida, independentemente de se ter uma licenciatura ou não, facto que é muitas vezes esquecido pelas pessoas que se dirigem à CCISP com a intenção de emigrar.

Seja como for, estes números mostram que a relação entre os dois países continuará a ter uma importância crescente, não só em relação a relações pessoais, mas também a nível económico, visto que, de acordo com as últimas estimativas, da primeira onda de emigrantes resultaram cerca de 2.200 empresas constituídas por Portuguesas na Suíça.

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